sexta-feira, setembro 09, 2005

MEU POEMA DO ABSURDO

“Acréscimo patrimonial não justificado”.
5 sessões. Estão bem pertinho!


AG


Tava bebendo cachaça,
cum um pastô paraibano,
êle enrolô um cigano,
numa troca de animá.
No açude de Boqueirão,
méiguiêi fazendo farra,
saí na Boca da Barra,
lá na Redinha, in Natá.

Gostando da brincadêra,
alí meiguiêi de nôvo,
saí no Parque do Povo,
numa rêde de máia fina.
Vestido só cum uma tanga,
encontrei um jabotí,
qui vinha do Carirí,
p'ro cabaré dais Bunina.

Dalí mermo de Campina,
peguei um trem p'ro Japão.
Num jumento garanhão,
cheguei lá, pasmem vocêis.
Me encontrei cum Zé Limeira,
seu parêia, Orlando Tejo,
e uma rapariga do brejo,
na zona duis japonêis.

A farra foi de lascá;
japonêsa sem vestido,
no forró de chão batido,
eu, de cuéca e gibão.
Fiz forró de pé de serra,
in riba de uma catatumba,
triângo, fole e zabumba,
na capitá do Japão...

Esse poema foi uma homenagem minha a
Zé Limeira e ao escritor paraibano Orlando Tejo.

Bob Motta

por Alma do Beco | 9:41 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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(Serenata do Pescador)


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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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