quarta-feira, junho 15, 2005

OS TRINTA DINHEIROS

Assis Marinho


Essas cidades
Maternidade e túmulo
Estátuas
Monumentos e memoriais
Estradas
Agências de viagem
Templos
Por acaso não levam
À hecatombe social?

Essas leis não são leis
São papéis
Sorte e azares
Dos infortunados!

Já a regra
É exceção
Como a ditadura
Que anistia
O inocente!

Quem fez queimar a cidade?

Carrascos e bóias-frias
Correm mesmo
Atrás do dinheiro

Dinheiro
Dinheiro
Vil mais-valia
Dos que constroem
As ilusões dos bastardos
Que sinonimizam
Dinheiro e poder!

Que escrúpulos há no poder?
Que remorsos
Atormentam
Conquistadores?

Eles matam e
Matam
Tiram escalpo
Esfolam
Impõem torturas
Mutilam
Compram mil votos
Ganham eleição!

Eles enganam o povo
Eles dividem irmãos
Eles levantam um muro
Eles constroem uma ponte
Visando os trinta dinheiros...

Eles manipulam a imagem
Manipulam a notícia
Apurações
Parece até manipulam
Todas as cartas
Do tarô!!!

Eduardo Alexandre
Em Clip One, Editora Clima, Natal/RN, 1992

por Alma do Beco | 7:47 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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