quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Letras de músicas de José Alexandre Garcia



Potengi, Rio Lendário
Marcha


Potengi, rio lendário
Oh, que lindo entardecer
Veja a Pedra do Rosário
Onde a Santa foi bater!

Tem o Forte dos Reis Magos
Que a cidade viu nascer
À Redinha vou de bote
Nunca hei de esquecer!

Os veleiros a tornar
Tão bonito! Tão bonito!
Tardezinha, que manjar!
Tapioca e peixe frito!

A cidade é sem igual
Isso aí ninguém contesta
O seu nome é Natal
É Natal, Cidade Festa!


Natal, Cidade Festa
Samba (dó maior)


Cadê a cidade
Cujo nome é uma festa?
Cadê a cidade
Se você adivinhar – vai ter muito que sambar
Se você não bobear – vai ter muito que amar

É Natal, é Natal, é Natal!
Cinco letras, alegria
É Natal, é Natal, é Natal
Cada esquina, uma Maria
Pra sonhar, fique à vontade
Viva a vida de verdade!

É Natal, é Natal, é Natal
Juventude, emoção
É Natal, é Natal, é Natal
Folclore, tradição
Muito sol e muito mar
Você vindo, vai gostar!


Deus Descansou em Natal
Samba enredo


Deus fez o mundo em seis dias
Criou esta obra genial
Depois, descansou, bem merecia
Descansou... aqui em Natal!

Esculpiu Ponta Negra, Pirangi
Burilou Redinha, Jenipabu
Moldou este rio Potengi
E fez brotar o primeiro caju!

Pincelou este céu sensacional
Desenhou Circular e Cotovelo
Dosou este clima ideal
Prova maior de seu desvelo!

Juntou estas dunas do Tirol
Deixando os arredores em suspense
Pra encerrar, fez obra de escol
Plasmou a mulher natalense!


Carne Assada de Natal
Samba (sol maior)


“Seu” Lira, venha cá, meu delicado
Já sei – estou atrasado
Nem mandei lhe avisar
Sinto incomodar Vossa Excelência
Perdoe a insistência
Mas a carne mande assar!

Batata doce, feijão verde, macaxeira
A cebola cá da terra
Numa farofa sensação
Mas tome nota, eu não falo brincadeira
O sublime lhe espera
Com manteiga do sertão!

Marinho bote mais um bocadinho
Traga outro pedacinho!
Que esta carne é a tal
Fico de olho nesta capa de gordura
Gorda ou magra é uma gostosura
A carne assada de Natal!


Redinha, Praia do Feitiço
Baião (ré maior)


Mulher,
Bote os bruguelos lá para o carro
Se for preciso, diga que amarro
Que esta praia tem feitiço!

Marido,
Esta Redinha é praia minha
Nela me sinto menininha
Pra que tanto reboliço?

Fosse inventivo
Engarrafava esse ar
E com o tal do incentivo
Tava rico pra danar!

Marido,
Olhe os navios que estão passando
E os boteiros que vão chegando
Quero uma peixada bem bacana!

Mulher,
Deixa os meninos aí brincando
E o bom peixinho vá cozinhando
Enquanto tomo uma de cana!

Deus não me tire
Sem morar nesta Redinha
Pé no chão e de calção
E você, minha bichinha!


Natal, Idos 40
Marcha
Aéro Clube

Natal que dormitava sonolenta
Natal dos tempos idos de 40
Recordo os belos bailes do Aéro
Num banco da Pracinha, ainda lhe espero
No Rex, sessão das moças, quarta-feira
Natal, Cidade Alta e Ribeira
O bom, você não sabe, eu lhe conto
O footing, à tardinha, no Grande Ponto!

Um dia tudo se modificou
O burgo se internacionalizou
Nas ruas, o alegre do my friend
Moçada pela mímica se entende.
Natal entrou fardada na História
Pra ser o Trampolim da grande vitória
Valeu o sacrifício de seu povo
Na guerra, meu Natal nasceu de novo!

por Alma do Beco | 1:48 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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